Autor: Michael Grant
Emissão: Junho de 2010
Editora: Planeta
Título Original: Gone
Nº de Páginas: 455
Sinopse: E, de repente, nada! Os telemóveis deixaram de funcionar assim como os computadores e todos os outros aparelhos eléctricos e electrónicos. Sem pufs, flashes, luzes ou explosões. Nada. Mas há mais: não há nenhum adulto no perturbador universo de Desaparecidos.
Desaparecidos, do escritor norte-americano Michael Grant, é um livro inquietante sobre um mundo em que não há adultos e onde a tecnologia não funciona. A fazer lembrar Harry Potter, Stars Wars e Senhor dos Anéis, Grant estreia-se de forma auspiciosa no nosso país.
São mais de 400 páginas de pura emoção e muita expectativa que se lêem num ápice. Num mundo tão diferente daquele em que vivemos, sem muitas das comodidades que deixámos de valorizar pelo facto de não conseguirmos imaginar a vida antes delas, Desaparecidos é um livro perturbante, emocionante e, acima de tudo, muito original.
Tudo começa dentro de uma sala de aula quando, num piscar de olhos, o professor desaparece. Alarmados, os alunos saem da aula em busca do professor. É então que começam a perceber que todos os adultos desapareceram. E que estranho se torna o mundo sem adultos.
Comentário: O livro começa bem no objetivo da coisa. Não há cá introduções à vida das personagens. Começa com qualquer coisa do género: O professor estava a falar da guerra civil e desapareceu.
Fala basicamente de todas as pessoas com mais de 14 anos que desaparecem e os que ficaram dão por si encurralados por uma barreira enorme. Começam a acontecer coisas estranhas aos animais e aos adolescentes/crianças.
Eu costumava pensar em como seria se os adultos desaparecessem do mundo. Juro que a única coisa em que eu pensava era coisas do tipo: assaltar uma loja de doces, podia fazer o que quisesse que ninguém me dizia nada, ía à Fnac e tirava todos os livros que queria. Na minha cabeça até parecia fixe. Mas com este livro consegui perceber que não é bem assim. Quem é que ía pôr ordem nas coisas senão havia policias ou nada do género ? Quem é que ía tratar de nós senão havia médicos e enfermeiros por perto ? E pior, quem é que ía assumir o trabalho dos camionistas no que toca a transportar comida para os supermercados ? O que mais gostei neste livro foi que me fez pensar.
Outra coisa que gostei, foi que aprendi sobre o Autismo. Eu sabia que era uma doença em que a pessoa vive no seu próprio mundo e que há casos mais profundos que outros. Em Desaparecidos há uma personagem, o Peter, que é Autista e como tal não se apercebe do que se passa à volta dele e com ele aprendi umas coisinhas.è um
Demorei imenso tempo a ler este livro porque algures no inicio perdi o entusiasmo. Fiquei uns dois dias sem pegar nele. E a explicação é que o livro demora um bocado a desenvolver... mas algures antes do meio fica interessante.
O Sam é o género de pessoa que eu adorava conhecer e tê-lo como amigo. É bom rapaz, é corajoso, é leal, é tudo e mais alguma coisa de bom. Houve personagens como o Drake que eu achava que eram do género do sarcástico, que eu adoro nas personagens, mas acontece que me enganei. Personagens como o Quinn que simplesmente me surpreenderam pela negativa.
Fala basicamente de todas as pessoas com mais de 14 anos que desaparecem e os que ficaram dão por si encurralados por uma barreira enorme. Começam a acontecer coisas estranhas aos animais e aos adolescentes/crianças.
Eu costumava pensar em como seria se os adultos desaparecessem do mundo. Juro que a única coisa em que eu pensava era coisas do tipo: assaltar uma loja de doces, podia fazer o que quisesse que ninguém me dizia nada, ía à Fnac e tirava todos os livros que queria. Na minha cabeça até parecia fixe. Mas com este livro consegui perceber que não é bem assim. Quem é que ía pôr ordem nas coisas senão havia policias ou nada do género ? Quem é que ía tratar de nós senão havia médicos e enfermeiros por perto ? E pior, quem é que ía assumir o trabalho dos camionistas no que toca a transportar comida para os supermercados ? O que mais gostei neste livro foi que me fez pensar.
Outra coisa que gostei, foi que aprendi sobre o Autismo. Eu sabia que era uma doença em que a pessoa vive no seu próprio mundo e que há casos mais profundos que outros. Em Desaparecidos há uma personagem, o Peter, que é Autista e como tal não se apercebe do que se passa à volta dele e com ele aprendi umas coisinhas.è um
Demorei imenso tempo a ler este livro porque algures no inicio perdi o entusiasmo. Fiquei uns dois dias sem pegar nele. E a explicação é que o livro demora um bocado a desenvolver... mas algures antes do meio fica interessante.
O Sam é o género de pessoa que eu adorava conhecer e tê-lo como amigo. É bom rapaz, é corajoso, é leal, é tudo e mais alguma coisa de bom. Houve personagens como o Drake que eu achava que eram do género do sarcástico, que eu adoro nas personagens, mas acontece que me enganei. Personagens como o Quinn que simplesmente me surpreenderam pela negativa.
Personagem Preferida: Eu não sei bem... Gostei do Sam e do Edilio... mas a minha preferida foi a Diana. Apesar de ela ser "má", no fundo pareceu-me ser fixe acho eu. E é uma verdadeira "kick-ass".
Personagem menos Preferida: Provavelmente o Quinn, embora ele me tenha feito rir imensas vezes, não gostei de muitas ações dele nem do facto de ser invejoso.
Acho que este livro dava um excelente filme, pois tem imensa ação. Esta coleção é constituida por seis livros: Gone, Hunger, Lies, Plague, Fear, Light. Se não me engano estão todos disponiveis em inglês. Em Portugal estão disponiveis já o Hunger que tem como título "Fome" e o Lies que tem como título "Mentiras".
3,5/5
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